Por Alexander Heleno Braz
Os bancários do Bradesco enfrentam uma situação alarmante: há uma semana, a instabilidade do sistema do banco vem causando transtornos generalizados, prejudicando o atendimento ao público e o fluxo de trabalho nas agências. Apesar dessa falha técnica significativa, a alta cúpula do Bradesco insiste em manter a cobrança por metas de vendas e performance, ignorando completamente as dificuldades enfrentadas pelos seus funcionários e a precariedade das condições de trabalho.
A falha sistêmica prolongada vem afetando diretamente a capacidade dos bancários de realizar suas tarefas diárias. Atrasos em processos essenciais, falhas na realização de operações básicas e a constante necessidade de contornar problemas técnicos têm aumentado a pressão sobre os trabalhadores. No entanto, em vez de aliviar a cobrança por resultados durante esse período crítico, o Bradesco opta por intensificar o assédio moral, exigindo que os bancários cumpram metas inatingíveis, mesmo sem as ferramentas adequadas para tal.
Essa atitude do Bradesco não só demonstra uma total insensibilidade às condições de trabalho dos seus funcionários, como também evidencia um desrespeito pelos próprios clientes, que têm enfrentado longas filas, atendimentos insatisfatórios e falhas em operações bancárias. O banco, que deveria zelar pela qualidade do serviço prestado, mostra-se mais interessado em manter suas margens de lucro, custe o que custar, incluindo o sacrifício da saúde mental e física de seus trabalhadores.
Os bancários têm relatado um aumento no nível de estresse e desgaste emocional devido à insistência do banco em manter a pressão por metas. Sem qualquer apoio adicional ou compreensão por parte da gerência, os trabalhadores são forçados a lidar com a insatisfação dos clientes, ao mesmo tempo em que tentam atender às exigências injustas impostas pela direção do banco. Essa situação é insustentável e revela uma gestão desumana e focada unicamente no lucro.
É urgente que o Bradesco revise sua postura e cesse imediatamente a cobrança por metas enquanto o sistema não for plenamente restabelecido. A saúde e o bem-estar dos bancários não podem continuar sendo ignorados em nome de resultados financeiros. Os sindicatos e os próprios funcionários devem se mobilizar para exigir que o banco adote medidas de respeito e responsabilidade, garantindo condições de trabalho justas e dignas para todos.
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